Se as pessoas deste mundo conseguirem um dia conciliarem o desenvolvimento econômico ao mesmo tempo em que valorizam a preservação do meio ambiente, então poderemos dizer que "com certeza", estamos diante deu um sonho utópico, ilusório e totalmente impossível. Ironicamente, podemos dizer que, analisando a realidade mundial, onde pessoas acreditam em atitudes dos governos mundanos para uma política de mobilização em prol da vida, sustentabilidade, preservação da fauna, flora e dos recursos naturais, então é mais viável se preocupar "em acordar essas pessoas deste sono surreal, porque a realidade é essa mesmo;” nesse os ricos altruístas são meros átomos".
As políticas de desenvolvimento ativo, as ganâncias do Banco Mundial, a falta de respeito à humanidade e a vida e a "gula" da minoria super desenvolvida dos países mais poderosos do mundo, jamais (em situação alguma) se colocarão em uma postura sensível e solidária com todas as pessoas necessitadas da Terra; não se preocuparão de maneira nenhuma com a preservação da natureza e com os impactos causados pela "poluição capitalista egocêntrica". Como disse o próprio George Bush, em seus tempos de mandato - "Somos os maiores poluidores do mundo, mas se for preciso poluiremos mais para evitar uma recessão na economia norte-americana". Esse é só mais um exemplo, da falta de consideração pela vida no planeta, daqueles que se dizem “escolhidos” pela democracia.
Na realidade, o que se é feito em investimento empresarial para preservar o meio ambiente, trabalhando com sustentabilidade através de políticas econômicas ecológicas (como se fossem realmente ecológicas), não é colocado na primazia essencial, ou seja, "será que os grandes empresários, trabalhando no ramo das indústrias de energia renovável, reflorestamento, reciclagem e sustentabilidade, focam primeiro a preservação do meio ambiente e o futuro da humanidade, sem se importar tanto se tal investimento dará grandes lucros imediatos e pródigos para suas vidas e ostentações materialistas?".
Com certeza, nessa situação, descarta-se a inocência no crédulo em "esperanças e soluções", nessa humanidade globalizada e escravizada por alienação aos meios de comunicação prazerosos, construídos e controlados "propositadamente pelo sistema mundial do Grande Big Brother".
Não é uma afirmação desprezível que desconsidera a luta de minorias que jamais param de acreditar em um mundo melhor, a partir de posturas individuais e coletivas para a concretização de culturas políticas em prol da cidadania. São viáveis sim e bem vindas às atitudes coletivas dos movimentos sociais que prezam o exercício da cidadania, preservação do meio ambiente, erradicação da pobreza, criminalidade, combate aos preconceitos e desigualdades sociais. Porventura, é totalmente inescusável saber que nossa humanidade, nossos animais, plantas e recursos naturais não conseguirão viver em "mundo nenhum" onde existam elites burguesas e políticos ultra capitalistas no controle dos rumos da vida na Terra.
José Eduardo de F. Almeida (19/04/2011)
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